A alergia acomete mais de 1/3 da população e cada pessoa desenvolve a doença por causa da hipersensibilidade a uma substância que geralmente é inofensiva, porém pode se tornar mais branda de não cuidada e as substâncias não forem evitadas devidamente. Existe uma infinidade de substâncias chamadas de alérgenos, que podem causar todo o processo alérgico. Se dividem em áreas de atuação, seja, olhos, via respiratórias, no trato digestivo e a que mais tem indícios de surgir – a alergia na pele.
Os agentes principais que causam a alergia são: ácaros, insetos, fungos, polens de flores, alguns alimentos, medicamentos, pelo de animais, pó doméstico, substâncias químicas, cosméticos e fitoterápicos.
A sensibilização acontece quando se dá o contato com o alérgeno que estimula a produção de IgE (Imunoglobulina E) que reage na tentativa de combater a ação da substância, mas ao se unir com os receptores de superfície, desencadeia a liberação de todos os mediadores inflamatórios do processo alérgico.
Os sintomas das crises alérgicas variam de cada caso e tipo de alergia, mas em geral o paciente sente febre, diarreia, dor de cabeça, coceira, e o mais comum, rubor seguido por vermelhidão na pele.
Os problemas de pele provenientes da alergia ainda causam inúmeras reações imunológicas, que comumente é caracterizado pelo surgimento de manchas ou pintas avermelhadas no corpo, devido a ação de agentes alérgenos.
- Eczema atópico – cria pequenas lesões avermelhadas, ressecadas que provocam intensa coceira na pele, mais comum na parte posterior dos joelhos, pescoço, tornozelos, punhos, dorso das mãos e na parte interna dos cotovelos;
- Urticária – forma pápulas avermelhadas que se unem e criam uma placa saliente, muitas vezes seguida de um forte prurido que aparece rapidamente em vários lugares do corpo. Pode ser:
- Aguda: atinge grandes áreas da pele com quadro intenso, mas dura alguns dias.
- Crônica: as lesões são menores, porém o quadro menos intenso é de longa duração.
- Eczema de contato – causa vermelhidão, inchaço e formação de pequenas bolhas com secreção, se for o tipo aguda, a reação é imediata, já a crônica o dano surge devido a exposição cumulativa.
Em todos os casos o tratamento é realizado baseando-se no agente alérgeno e da fase em que se encontra o paciente. Com essa variação o tratamento é devidamente prescrito pelo médico dermatologista, que comumente recomenda a utilização de medicações para uso local e oral, que possam diminuir o processo inflamatório e as consequências do mesmo, evitando assim mais lesões na pele entre outros problemas.
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