O bicho-geográfico assim conhecido, é na verdade uma doença chamada larva migrans cutânea, causada pelo parasita Ancylostoma, que costumam infectar os intestino de gatos e cachorros, estes por sua vez eliminam os ovos do parasita através de suas fezes. Quando uma pessoa entra em contato com as larvas, geralmente com maior incidência em areia de praia e em outros terrenos onde esses animais defecam, a larva penetra na pele, afim de atingir os órgãos internos.
Felizmente a pele humana serve como protetor dos órgãos, e o parasita não consegue ultrapassá-la, assim sendo limita-se a ficar na área superficial da pele tentando abrir caminho na região em que está alojado. Por isso que é popularmente conhecido como bicho-geográfico, por causa do visível formato semelhante a de um mapa geográfico.
As lesões se manisfestam como sulcos formado em curvas, de coloração avermelhada, podendo ter promover muita coceira. A pessoa também sentirá inchaço e algumas reações inflamatórias. Quando não tratadas as lesões podem vir a eliminar substâncias tóxicas, capazes de provocar tosse, falta de ar e alergias.
Quando diagnosticado, o médico costuma recomendar o uso de vermífugos orais e uso tópico de pomadas, que duram cerca de período de 10 a 15 dias, para destruir o parasita e eliminar os sintomas, principalmente a coceira. Não é recomendável perfurar as lesões, uma vez que as mesmas podem desencadear outros problemas de infecção.
Para evitar o contato com esse parasita, o ideal é utilizar chinelos sempre que possível quando frequentar praias, utilizar também cangas e esteiras, se tiver gato ou cão de estimação manter a vacina vermífuga em dia e por fim evitar contato com as secreções dos mesmos.
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