O H pylori é uma bactéria que está presente no estômago de muitas pessoas, cerca de 50% da população mundial, que ao agirem no organismo causam grandes problemas gástricos. Essa bactéria age destruindo a barreira natural do estômago que tem com função impedir que o ácido gástrico cause lesões nas paredes internas.
Se não for feito nenhum tratamento das úlceras, a possibilidade das lesões se transformarem câncer gástrico é enorme. A bactéria em si não causa sintomas, mas como deixa o estômago desprotegido e sensível, acaba gerando alguns desconfortos como dor, queimação, sensação de inchaço, saciação rápida da fome, e nos casos de úlcera, a pessoa pode apresentar presença de sangue nas fezes e/ou vômitos.
O meio de transmissão da bactéria ainda não possui certezas concretas, mas há indícios que apontam o contagio através do contato com água contaminada, por fezes e vômito. Recomenda-se evitar beijos e conversar muito próximo com pessoas que estejam infectadas, mesmo sem comprovação dessa forma de contaminação, é melhor prevenir.
O tratamento base-se no diagnóstico, que pode ser realizado com a ajuda de exames laboratoriais, de sangue, fezes e até mesmo respiração, que são meios não invasivos, associados endoscopia, para biópsia do estômago, caso seja necessário.
A melhor opção é erradicar a bactéria H pylori, com o uso de um medicamento anti-secretor, capaz de inibir a secreção do estômago, associados a mais dois antibióticos. Esse tratamento dura cerca de 7 a 14 dias, denominado como terapêutico tripla, por causa da prescrição de 3 medicamentos. Mesmo com o tratamento, é possível que aconteça uma recontaminação com a bactéria.
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