Na década de 60 uma importante inovação da ciência pode proporcionar as mulheres a liberdade de pode evitar de forma mais eficaz uma gravidez. Porém, os medicamentos anticoncepcionais fabricados inicialmente provocavam efeitos colaterais muito intensos, por causa da alta concentração de hormônios. Eram fabricados com cerca de 9,85 mg de derivado de progesterona e 150 mg de estrogênio sintético, um quantidade quase dez vez maior dos anticoncepcionais atuais.
As mulheres daquela época sofriam muito com problema de retenção de líquido que causavam inchaços e outros agravantes que podiam até levar a morte. Mas nesses anos todos, muita coisa já foi modificada na fabricação de anticoncepcionais, principalmente no que se diz respeito as doses hormonais, que foram gradualmente reduzidas para diminuir ao máximo os efeitos colaterais, sem que sua eficácia seja comprometida.
Os diferentes meios contraceptivos têm por propósito impedir que o óvulo seja fecundado. A reação obtido por cada organismo quando submetido ao anticoncepcional, irá determinar qual o método a se escolher. Portanto é importante consultar-se com um médico ginecologista para que seja feita uma avaliação para a escolha correta.
O primeiro medicamento anticoncepcional criado foi a pílula, atualmente existem mais de 60 pílulas disponíveis no mercado, que se diferem através das composição de hormônios e a dosagem dos mesmos. Os que possuem menor dosagem hormonal causam efeitos colaterais reduzidos, dependendo também de cada mulher.
Além das pílulas existem outros meios contraceptivos que vem auxiliando mulheres de diferentes partes do mundo. São opções capazes de proporcionar o mesmo efeito da pílula, mas é preciso entender a utilização e os efeitos, para que não ocorra nenhuma interferência no funcionamento do sistema reprodutivo, e nem crie possibilidades de acontecer uma gestação indesejada. Lembrando que para cada mulher há um método adequado.
Anticoncepcionais populares:
DIU de progesterona –
Um dispositivo intra uterino que é inserido do dentro do útero pelo médico ginecologista para que libere pequenas quantidades de progesterona, impedindo a ação do espermatozoide.
Eficácia – 99,5%
Contra indicações – pessoas com suspeita de câncer ginecológico ou que já tiveram infecções pélvicas.
Implante de progesterona–
Uma haste que é implantada sob a pele na região do braço. Gradualmente joga o hormônio na corrente sanguínea, inibindo a ovulação.
Eficácia: 99,5%
Contra indicações – mulheres que tenham sangramento irregular.
Injeção de hormônios –
A injeção de estrogênio e progesterona é aplicada na região glútea, inibindo a ovulação.
Eficácia: 99,5%
Contra indicações – mulheres fumantes ou que estejam com idade acima de 40 anos, pois o estrogênio aumenta os riscos de problemas cardíacos.
Adesivo –
O adesivo é repleto de hormônios é fixado sobre a pele, liberando-o continuamente fazendo com a ovulação seja impedida.
Eficácia: 99,5%
Contra indicações – não deve ser usado no período de amamentação, nem por fumantes e mulheres acima de 40 anos, por causa dos riscos cardíacos.
Anel vaginal –
O anel flexível contido de hormônios possui uma superfície lisa, sendo colocado pela própria mulher na parte superior da vagina, liberando as substâncias que inibem a ovulação.
Eficácia: 99,5%
Contra indicações – mulheres fumantes ou que estejam com idade acima de 40 anos, e ainda estejam amamentando, pessoas com problemas neurológicos, hipertensas, diabéticas ou com câncer de mama.
Pílula –
Existem diferentes cartelas com comprimidos que devem ser tomados diariamente, justamente para que os hormônios possam bloquear a ovulação.
Eficácia:99,5%
Contra indicações – os hormônios combinados devem ser evitados mulheres fumantes e com idade superior a 40 anos, pessoas com antecedentes de trombose, diabéticas ou com câncer de mama e com problemas neurológicos graves ou hipertensão.
O método anticoncepcional mais recomendável é o de barreira, a popular camisinha. Existe a feminina e a masculina, que devem ser colocadas respectivamente nos órgãos genitais. Além de impedir a concepção, protege contra as DSTs. A eficácia fica em torno de 98% a 99%, se for utilizada corretamente e dentro do prazo de validade.
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