A cerca de 3000 anos atrás no Egito existiam os povos sumérios que tiveram a capacidade de desenvolver a escrita cuneiforme, logo seguida pelo os egípcios que por sua vez criaram a de pictografia, um tipo de linguagem que agregava várias imagens figurativas e também os fonogramas – símbolos que representam sons dentre diversos outros signos de escrita ideográfica.
Criado para servir os rituais religiosos em templos e túmulos surgiu os hieróglifos que associavam, os símbolos fonéticos às imagens de objetos concretos da realidade. Este sistema era utilizado nos documentos da vida pública, que serviu também como forma de registro de vários momentos daquela época.
Por volta de 2400 desenvolvem a escrita hierática, forma simplificada de hieróglifos muito usada nos textos sagrados pelos sacerdotes locais.
Os materiais mais utilizados para transcrever os tipos de escrita eram objetos em barro cozido, as paredes dos templos, as câmaras funerárias, em pedra e também na madeira, somente tempos depois foi criado o papiro, invenção denominada como um dos mais importante eventos para o segundo sistema de escrita.
O papiro nada mais era do que uma planta aquática que se encontrava às margens do rio Nilo. Por causa de suas fibras entrelaçadas resistentes e ao mesmo tempo flexíveis, também era utilizado na confecção de objetos, como cordas, sandálias, velas de barcos e esteiras, além de servir como superfície para a escrita.
O papiro representou o suporte da escrita hieroglífica para os egípcios e conseguiu ultrapassar fronteiras e também transcorreu séculos, servindo como veículo da cultura do Egito, além de contribuir para a formação da cultura de diferentes povos. Através da exportação de produtos, também foi expandida a escrita, principalmente para a população do Mediterrâneo, entre romanos e gregos.
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