A Muralha da China já foi considera uma das sete maravilha do mundo, mas ainda possui o título de Patrimônio da Humanidade. A construção data-se de 202 a.C e tinha como intuito proteger o povo chinês dos invasores mongóis do norte. O imperador Qin Shihuang, como forma de união entre os sete reinos que existiam na época, ordenou que diversas muralhas e postos militares fossem unificados. A construção só foi finalizada na dinastia Ming, por volta do século XV.
Estima-se que mais de um milhão de homens trabalharam na construção do monumento, sendo que 80% deles teriam morrido devido as péssimas condições de trabalho. Mesmo a muralha sendo uma grande construção não conseguiu impedir a invasão dos povos xiambeis e mongóis. Em meados do século XVII, por não servir mais como defesa estratégica, a muralha foi abandonada e apenas no século XX, a partir da década de 80, foi estimulada sua restauração para que se tornasse um roteiro turístico.
Medidas
Em 2009 a Grande Muralha foi medida e sua extensão é de 8.850 km, tendo em média sete metros de largura na base e seis no topo. Com altura miníma de sete metros e meio. Em 2012 foi estipulado a medida de 21.196 quilômetros levando em consideração tudo que foi construído, até o que não existe mais. Atualmente alguns trechos estão fechados devido o risco de desabamento, mas existem três entradas principais: Shanhai, Juyong e Niángzi.
Problemas na restauração
Há uma grande polêmica envolvendo a restauração do monumento. O muro foi construído a base de diversos materiais, levando em consideração relevo e clima, o que dificulta muito a restauração. Trechos próximo a Jiayuguan foi empregado cimento quando restaurado, o material que não condizia com a construção motivou o desabamento de uma torre de seis séculos.
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