O retorno do fluxo do suco ou do ácido biliar causa o refluxo gastro-esofágico, um problema comum que acontece em alguma fase da vida em cerca de 25% da população. O refluxo é caracterizado pela gosto amargo e as vezes salgado na boca, além de dor na região abaixo do esterno.
O refluxo é um das mais frequentes doenças do aparelho digestivo, que pode surgir com a presença constante de regurgitação ácida, azia e tosse crônica, acarretando uma má qualidade de vida, mas que raramente causa complicações mais graves.
O refluxo ocorre com mais vezes quando a pessoa se encontra deitada, ainda mais quanto se deita logo após fazer as suas refeições. O ideal seria manter cerca de três horas entre uma refeição noturna e o deitar.
O refluxo causa alguns incômodos, como a tosse, e alguns mais graves como bronquite, asma e pneumonias, se o mesmo for aspirado, pode parar diretamente nos pulmões e causar essas doenças pulmonares.
Muitos alimentos gordurosos, e ácidos como cebola, pimentão, pepino, molho de tomate, o chocolate, e os mais comuns café, chá preto e chá mate, além de bebidas alcoólicas, possuem propriedades que causam maior incidência de refluxos. Por isso os médicos recomendam que os mesmos sejam evitados na medida do possível.
O diagnóstico do problema de refluxo gastro-esofágico é feito de duas formas, através de um exame chamado pHmetria, onde é introduzido uma sonda no trato digestivo para medir o grau de acidez do estômago e do esôfago. Outro método é endoscopia digestiva, que identifica se há inflamação do esôfago.
Feito isso, o médico irá determinar qual dos três procedimentos será o mais adequado para tratar o paciente – tratamento clínico, com auxílio de medicamentos para diminuir a acidez, hábitos diferenciados de alimentação e prática de exercícios; tratamento endoscópico, é feito uma pequena sutura que dificulta a migração do suco gástrico; tratamento cirúrgico faz-se uma intervenção construindo uma válvula onde o refluxo não ocorra mais.
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