Subdesenvolvimento é o termo frequentemente usado para definir as classes mais baixas da sociedade, geralmente usado para designar a população carente sem emprego, saúde de qualidade, saneamento básico, alimentação, educação apropriada e moradia. Os móvitos do subdesenvolvimento vão além de um simples posicionamento geográfico ou da falta de estruturas desenvolvidas. Muitos filósofos e pensadores já articularam sobre essa questão e daí surgiram várias teorias, na tentativa de explicar esse subdesenvolvimento.
Teorias segundo John Kenneth Galbraith
Galbraith indagando sobre as teorias do subdesenvolvimento, acaba esbarrando em vários “mitos” que circundam o imaginário de varias populações. Primeiramente podemos afirmar com clareza, segundo Galbraith, que a pobreza não é um fenômeno natural, comprovado por países que teriam todas as condições para serem desenvolvidos entretanto não são. Esbarramos na questão da politica, este apesar de afirmado por muitos não estaria envolvido, por exemplo, na relação direta da qualidade de vida e pode influenciar em certos aspectos, mas não totalmente.
Ainda olhando pela perspectiva de Galbraith, o problema poderia estar ligado a escassez de capital, entretanto essa é uma questão a se discutir, outras relações poderiam estar ligadas a governos corruptos e ao colonialismo que teria retirado muitos recursos dos países subdesenvolvidos. Outras relações como o fato geográfico, etnia e a detenção de bens, não estariam necessariamente ligados à esse problema.
Teoria Marxista
A teoria Marxista é muito abrangente e envolve vários meios da economia. Permeando basicamente sem nenhum aprofundamento, podemos dizer que a teoria marxista se baseia no enfrentamento entre classes, no caso a burguesia e o proletariado. A burguesia como detentora dos meios de produção exerce poder e controla o proletariado que tem de trabalhar para manter a subsistência e sendo consequentemente prejudicada. O mesmo poderia ser dito sobre os países imperialistas que se concentram na Europa e os Estados Unidos.
Teoria Estruturalista
Uma teoria que se formou em meados dos anos 50, que definiu bem as organizações mantidas em um ambiente, não devem contrapor mas sim somarem e formarem um conjunto completo em busca do melhor, essa teoria também se aplica pelo fato de existirem varias organizações que não se articulam bem em países subdesenvolvidos.
Teoria da Dependência
Trata-se de uma leitura menos critica da teoria de Marx, entretanto com o mesmo principio de enfrentamento do capitalismo. A teoria cita os países latinos como exemplo da dependência dos “centros” econômicos, esses países controladores estariam freando ou impedindo o desenvolvimento desses outros países como os latinos e a relação desses países seriam de dependência. Enquanto um dependesse do outro o sistema não mudaria, o processo para fugir desse ciclo seria a quebra do capitalismo e a implantação de um novo sistema.
Deixe um comentário